domingo, 9 de dezembro de 2012

Diários de uma Monografia - o grande dia!



Meu dedo às vezes parece um organismo a parte. Sinto que só o carrego para não ficar feio esteticamente.

Espero a sua resposta.
Todos os dias procuro por alguma pista. Mas nada. Você alcançou um objetivo importante por esses dias. Eu também espero alcançar. Prometi que ia deixar quieto e vou deixar. Só não esqueça do que eu disse, ok? Vou te esperar.

E a monografia? É hoje. Hoje é o dia de minha defesa. Como defender algo tão importante para mim como a escrita? Só se eu corresse com o meu trabalho para o meio da rua e fugisse do polo!

Trabalhei feito uma louca agora mesmo. Varri a casa, passei pano, lavei o banheiro, a louça de ontem... E se pudesse faria mais coisas. Mas acontece que a vontade de escrever apareceu e eu não pude resistir. Sinto que gosto de esquecer, de fugir um pouco das coisas, para ver se me mantenho mais firme.

Quase chorei hoje. Mas foi mais por pensar no quão as palavras são importantes para mim... E ter que dizer isso para uma banca é emocionante, não tem jeito. E quase chorei também de pensar em você... Eu sei, não quero pressionar, na verdade, só quero libertar. Libertar meu coração dessa aflição. Gosto de você. E quando você enfim, ter tempo para gostar de mim, vou me sentir eternamente grata aos céus.

Por enquanto, sou grata por estar viva e por conhecê-lo.

Parece que não, mas cansei de escrever por ora, Aurora!

Vou me recolher a minha insignificância e estudar mais para a banca de logo mais a tarde.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Diários de uma Monografia - quase "the end"



Fisioterapia é bom. Mas é um saco. Porque você lembra o tempo todo o porquê de estar lá. Lembra da sua imprudência, lembra que tem gente melhor que você, porque não fica reclamando toda hora que nem você, lembra que amanhã ou depois você vai esquecer de tudo isso e vai andar de moto novamente, com um capacete no braço e sandálias no pé. Por quê? Porque você é uma idiota que adora correr riscos.

Ok, eu aprendi a lição. Mas será que aprendi para sempre?

Ouço agora uma banda muito boa: “Dry the River”. Sabe lá Deus que diabos quer dizer esse nome. Mas é muito boa. O gato está deitado no chão, quase no centro da sala e a cachorra perto da porta, atrás do sofá. Hoje, eles ainda não se estranharam. Ainda...

Estou sentindo um pouco de sono, canseira. Mas é resultado dessa semana inteira de fisioterapias e monografias... Sim, terminei a minha. Segundo meus orientadores ficou um trabalho bom. Muito bom. Mas não sei, quero esperar chegar até o fim p/ perceber realmente que tudo isto é comigo.

Isto, isso, desse, deste, nunca sei qual usar. Quase me ferro no trabalho por não guardar direito estas noções.

Estas ou essas?

Enfim, vocês entenderam que não sei direito. E mais, que ainda não perdi um tempo vendo a respeito.

Chega, né? Este, esse diário já está torrando a paciência por hoje!

Abraços!


Antes era "não se reprima". Agora é: não se rotule!



Não me venha com dicas, não me venha com conselhos, não me venha com rótulos.

Você não é uma porcaria de “assim” e nem de “assado”. E nem eu.

Esqueça essa merda de definição de vida, de auto entendimento, e o escambau!

Se você não curte xadrez hoje, amanhã vai estar na moda e você vai usar uma camiseta estampada de xadrez mais cedo ou mais tarde. E aí? Cadê seus princípios?

Então, p/ que se rotular como um(a) “vida louca” ou um(a) “romântico(a) alucinado(a)”?

Se toca, meu!

Se sou poetisa hoje, não quer dizer que por isso, amanhã ou depois, eu não vá fazer um barraco na frente do shopping...

A inconstância da vida está no fato de sermos diferentes, únicos. E não cópias.

Você pode ser quem você quiser, desde que não se “rotule” por isso. O rótulo te separa de coisas boas, verdadeiramente boas.

Por isso, esqueça os padrões que insistem em circular pelos incomuns. Eles só limitam o que você pode ser.

Beleza?


quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Destinos...




Você quer uma bicicleta.

Você planeja, faz orçamento, escolhe marca, e depois de 2 anos compra a melhor de todas.
E então, na primeira vez que sai com ela, virando a esquina, se vê diante da maior inconveniência de todas: a sua morte.

Ele podia estar atrasado para o trabalho, para o parto do filho, fugindo da polícia, alcoolizado, drogado, ou, simplesmente, quis ultrapassar o vermelho para não perder tempo. Mas, então, ele passa de cidadão comum para seu assassino.

O que mais seria inconveniente?

O semáforo não estar fechado para você?

A bicicleta não ter vindo um dia antes?

O destino?

Então, qual é afinal, o sentido da porra do destino?


Pensemos a respeito, apenas isso. 

Tempos Indeterminados



Catarina: Acha mesmo isto justo?
André: Não é dos males o pior...
Catarina: Eu lhe ofereci tudo. Dei os meus sonhos, as minhas angústias, os meus desejos, as minhas inquietudes, até mesmo as minhas risadas. Dei meu coração inteiro a você. Dei o que havia de melhor em mim. Confiei em você. E agora isso?
André: Ora, por favor, não venha querer me deixar culpado. Nós dois nos damos um ao outro. Eu também fui seu por inteiro.
Catarina: Mas não o suficiente, não é? Você fingiu tudo isso. Só para me conquistar, me ganhar por aí.
André: Não sejamos bobos, Catarina! Eu amei você, como nunca amei ninguém. Mas acaba. Essas coisas acabam. Não seja dramática, por favor. Podemos ser amigos, melhores amigos.
Catarina: Eu não quero essa sua amizade! O que eu quero é o seu corpo, as suas palavras, o seu jeito. O seu jeito de me amar.
André: Isto, eu não posso oferecer mais.
Catarina: Mas a ela, você pode oferecer, não é?
André: Não venha com esta história, novamente. Eu n-ã-o t-e-n-h-o o-u-t-r-a, entendeu?
Catarina: Como posso entender André? Numa hora você diz que é para sempre e na outra você diz para sermos amigos!
André: Eu nunca disse que seria para sempre.
Catarina: Ah não?
André: Não. Eu disse que lhe faria feliz, ok? Por tempo indeterminado.
Catarina: Como se amar fosse algo determinado...
André: Esqueça, Catarina! Eu já disse que acabou. Fim! Ponto final, certo? Siga a sua vida, procure novas possibilidades de romances, amores, sei lá. Se eu ficar vai ser por cobrança. Cobrança sua. Mas não vai ser por amor. E combinamos que se fossemos fazer isso, que seria somente por amor, lembra?
Catarina: Mas eu ainda te amo... O que faço com isso?
André: Eu não sei. Não me ensinaram o que fazer com isso também... Adeus.

Naquela noite, Catarina suspirou muitas vezes em meio a soluços. Procurou por respostas, mas não encontrou algo que acalentasse sua dor. Ela fugiu do amor tanto tempo, mas se entregou acreditando ser profundo, ser para sempre. Não suportava a ideia de conviver consigo mesmo, sem André por perto. Era inútil tudo. Tomou uma atitude, então.

Luiza: Mas será que ela vai ficar bem?
André: Ela vai saber superar.
Luiza: Eu não devia estar aqui. Não nesse momento. Mas no telefone você me disse que estava sentindo um vazio estranho... e... bom... é... Eu fiquei com medo de não poder te ajudar apenas por telefone. Certo?
André: Não precisa ficar sem graça, querida. Eu adorei sua visita.
Luiza: Gosto muito de você... Mas não queria magoar Catarina.
André: Impossível. Relacionamentos que não causam mágoas não podem ser considerados verdadeiramente como relacionamentos... Não é mesmo?
Luiza. É... Acho que sim.

Campainha.

André: Deve ser a pizza, finalmente.
Porta aberta:

André: O que faz aqui? Eu pensei que tivéssemos esclarecido tudo.
Catarina: Ficou uma coisa pendente...
André: O que é isto Catarina? Vai querer me matar agora? Abaixe esta arma!
Catarina: Interessante, não é? Você troca uma letra de lugar e “arma” se torna “amar”... Hummm... Vejo que você tem visitas.
Luiza: Catarina... Eu posso explicar...
Catarina: Cala boca, sua vaca! Enquanto eu produzia os eventos você ficava passeando com o meu marido, não é?
Luiza: Não!!!
André: Catarina, vamos conversar só nós dois, por favor! Ela não tem nada haver com isto, ok? E desde quando eu sou seu marido? Ponha juízo na sua cabeça, mulher!
Catarina: Três anos não é nada para você? Como não pode ser nada? Como você pode ser tão egoísta, assim?
André: Tudo foi maravilhoso. Deu certo por três anos... Mas teve um fim! Porque você não pode somente aceitar tudo isso??? Porque tem que agir assim?

Descompensado, ele reflete após um tempo:

André: Quer saber? Eu não me importo se você queira me matar. Mas mate de uma vez! Talvez morrer seja melhor do que ter que conviver o resto da vida com o que eu estou lhe causando...
Catarina: Oh, querido... Você me ama ainda, não vê? Me ama, sim... Me ama muito.
André: Eu amo o que nós tivemos. Foi lindo. Mas amar... Amar você... não é isto o que estou sentindo. Sabe o que eu sinto? É apenas um carinho... Um respeito... Um sentimento qualquer, mas não é amor. Agora eu estou sentindo pena, remorso talvez, por ter ido tão longe com nós dois. Eu nem sei mais. Mas não é amor. Era amor, certo? Mas não é mais.
Catarina: Ok...
André: Não, abaixe esta arma. Não comece de novo, por favor.
Catarina: Saia daqui Luiza! Isto é entre mim e ele. E ninguém mais. Saia porque eu não quero que veja isto. Não quero que compactue, ou que carregue esta lembrança.
Luiza: O... o... que vai fazer?
Catarina: Saia de uma vez!!! Ótimo. Somos só nós dois. Novamente. E para sempre...
André: Tudo bem, quer atirar em mim? Atire logo. Não suporto mais essa situação.
Catarina: E você acha que eu ia deixar assim tudo tão fácil? Acha mesmo que eu ia apenas matar você e ter que se lembrar disto infinitamente? Não, querido. Logo se percebe que você não aprendeu nada sobre mim...
André: Catarina, eu não sei o que você pretende, mas...
Catarina: Você ia se lembrar da gente como uma lembrança boa. Mas eu ia lembrar com dor. Você ia me cumprimentar tranquilamente, e eu ia querer decepar sua mão. Você ia ter outros amores, e eu ia me remoer de saudades suas... Vê? Eu não posso viver sem você. Porque você era o que havia de bom na vida. E sem você, eu não me suporto. Não suporto a ideia de ter conviver comigo sozinha... Sem você para me apaziguar, me tirar das sombras.
André: Por favor, Catarina. Pense que você irá encontrar outras pessoas, também. Que tudo dará certo. Que podemos suportar sim, tudo que está acontecendo! Agora é você que está sendo egoísta... Não quer dividir esta pessoa maravilhosa que você é com mais ninguém, só comigo!
Catarina: Obrigada... Mas não há outro jeito.

Dessa vez, amarga:

Catarina: Eu quero que você sinta essa dor também.
André: O que?
Catarina: A minha vingança desse amor inútil, é que ele não poderá apagar a sua memória a partir de agora... Eu me mato, André. Mas me mato com a certeza de que você irá se arrepender tardiamente dessa sua traição...
André: Eu não lhe traí!
Catarina: Traiu sim, traiu meus sentimentos! Disse que me faria feliz e agora me faz triste!
André: Vai passar... Por favor, não faça isso. Ok, você quer amor? Eu lhe amo, pronto. Agora tire essa arma da sua cabeça... Catarina, se matar não vai resolver nada. Não vai resolver a sua vida e nem a minha. Não faça isso comigo. Eu não tenho culpa de nada! E não é porque você quer que eu sinta que eu vou me sentir culpado, certo?! Abaixe logo, isto!!!
Catarina: Tudo bem. Você tem razão.

Mas antes que ela abaixasse por completo:

Catarina: Vai passar... A dor, o amor, o ardor. Vai passar... Mas por tempo indeterminado.

E num gesto mais rápido que o próprio discernimento de André, puxou o gatilho...
E se matou, ali mesmo. 


sábado, 1 de dezembro de 2012

Dor: encalhe ou escale!


Escrevi este post no facebook. Lá, tem gente precisando destes "cutuques". Mas, creio que aqui ele também será útil.


Na vida temos vários tipos de dores:

Temos a dor da unha encravada.
A dor de não passar no exame.
A dor da ressaca.
A dor de encarar um vexame.

A dor do dedo quebrado.
A dor da solidão.
A dor do vestido rasgado.
A dor da mudança de estação.

Tudo nesse mundo envolve um tipo de dor.

O que ela fará com a gente será resultado do que fizermos com ela.
Podemos usa-la para escalar até o topo.
Ou, para encalharmos no morro.

Tudo depende de ação, sensação, superação.


Dor...
Você a usa para escalar ou para encalhar?

sábado, 24 de novembro de 2012

Como Poucos...



Você, como poucos, tem esse dom.

E então, eu não quero isso.

Não quero amar.
Não quero pensar em você com alguma esperança.

Eu sou superior a isso tudo.

O amor não me tomará pelas mãos de novo. Oh não, não fará isso novamente.
Você é a minha inspiração. E só.

A dor que carrego e que se tirar de mim, irá faltar. Pois já é um pedaço meu. Me completa.

Amo. Mas amo com dor.
E faria sentido outro tipo de amor?

Não me venha com prosa e nem poesia.
De hoje em diante quero calmaria.
Entende? Calmaria.
Que traz uma alegria. Como poucas.


[INSIGHTS] - A verdade em minhas palavras... E músicas.



[Metáforas é a poesia nas conversas.]


[Isso me incomoda. Ok? Isso sempre me incomodou.
Não diga que não tem nada haver com você. Tem haver com a gente.
Eu te disse várias vezes “siga em frente”. E o que você fez?
Nada. Você apenas ficou ali, fingindo que estava ao meu lado.
E agora você me abandona com o pior de mim.
Quer saber? Se joga na sua vida. A viva de uma vez sem mim.
Eu sei que dói mudar as coisas assim. Mas é assim que aprendemos a ser gente grande, ok?]


[Você está cansada de tudo. Não quer papo, e já comeu tudo o que tinha para comer.
O sono já veio, foi embora. E você ali...
Decide fuçar no pé enfaixado. E em meio a várias gazes, vê seu dedo indicador do pé com uma baita casquinha seca de machucado feio e relembra todo o acidente de 21 dias atrás.
Os traumas são as vírgulas da vida. 
E nesse instante tive que parar de fuçar! Porque parece que até o cheiro de hospital pude sentir novamente.
As pessoas não dão espaço a isto. A essa dor. Estão sempre inventando o que fazer, só para não darem de frente com os traumas. Mas eles também nos reerguem, nos guiam. São importantes. 
Assim como o riso, o choro ajuda na terapia.]


[Como não ver Deus? Como não ser Deus?
Uma pessoa grava um seriado a quilômetros de distância de você. Da sua rotina, da sua vida.
E de repente, mexe em alguma coisa dentro de ti. Como se fosse fácil isso.
Ela canta uma música de letra bonita.
Mas não é a voz, nem a melodia.
É a verdade que nela está imbuída.
E então, a arte faz sentido de novo.]


[É possível gritar sem esboçar um barulho sequer?
Sim.
O meu grito são as palavras.
E o seu?]


[Eu sou essa coisa, uma esponja humana que absorve o bom sabão que sai das mentes alheias.
E você? Que coisa é?
Sou daquelas que briga, é intensa. Mas que sabe se comportar na frente de gente decente.
Eu ouço a mesma música muitas vezes.
E meu ouvido dói por isso. Mas a dor dele faz valer a pena tudo, quando consigo fazer sumir a dor no coração.]


“All of these lines across my face
Tell you the story of who I am
So many stories of where I've been
And how I got to where I am
But these stories don't mean anything
When you've got no one to tell them to
It's true...I was made for you
Oh yeah it's true... I was made for you”
(Brandi Carlile – The Story)




sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Diários de uma monografia - (res)sentimentos



Eu não sei o que pode estar provocando esse desgaste interno.
E não é bem um desgaste. Talvez seja apenas ansiedade...

Estou pensando em vários projetos. Em várias coisas. Mas não porque já estamos no fim do ano, e automaticamente, começamos a fazer um monte de planos para o ano vindouro. Estou pensando porque o ócio é o único amigo que tem me acompanhado nesses dias de repouso e de estudos.
Uma casa fica cheia de amigos quando tem festa. Até mesmo daqueles que você nem imaginava que pudesse sê-lo.
Agora, se você for esperar que alguém apareça para lhe ajudar no banho, na passeadinha pelo quintal, ou na ida até o hospital, sinto muito! Nem todos estarão desocupados para isso.
Mas estavam para festa, não é?

Não ligo para isso. São apenas pensamentos que passam agora, nesse momento, por essa cabeça, sem pretensão de julgamentos. Só os digitei.

A propósito, terminei a monografia.

Será possível que o arrependimento seja tão rápido e tão passível de compreensão, como foi o meu, nesses últimos dias?

Sabe, apenas penso que poderia ter feito mais coisas, escrito mais. A monografia me parece tão incompleta. Tem tanta gente que queria citar, tanto termo que queria escrever, tanta tese para explicar...
É triste não ter tanto tempo!

Ok, sem ressentimentos.

O que tiver de ser, será. 

Há(A)braços!

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Diários de uma... ops! De um Acidente!



Oh my...

Minhas unhas ultrapassaram a barreira entre a gaze e o algodão, e freneticamente coçam o bendito local irritado. Sinto uma mescla de prazer e dor que confundidas com outro momento, poderia dizer que remetem à um gozo sexual.

Posto isso para que eu me lembre, mais a frente, do sofrimento ocasionado por uma imprudência minha no trânsito. Leve, mas uma imprudência. E minha, confesso.

Tudo é difícil.
Comer, fazer xixi, tomar banho, sentar, utilizar o pc. Fazer o TCC.
E ainda, ter que conviver com as coceiras infinitas!

Como pode uma queda tão boba de moto me trazer tantas consequências?
É o risco que se corre por carregar capacetes no braço.

Sim, caí porque perdi o equilíbrio levando um capacete no braço!
E sim, tive fratura exposta no dedo do pé por estar de sandálias!

Dois erros, no qual, já estou pagando caro por eles.

45 dias.
Na verdade, 34. Porque de hoje para o dia que retornarei ao trabalho faltam ainda 34 dias.

Demorei tanto a me acostumar com o trabalho, e agora que estava tranquila, feliz, acontece isso.

É a vida. E é bonita mesmo assim.

Ai... E essa coceira que não passa...

Dizem que quando está assim é porque está sarando.

Sei não, mas do jeito que minhas unhas estão coçando – descontroladas – é bem capaz de eu precisar de mais 45 dias de repouso...