Estou devendo esse 2º post já faz tempo... E antes que eu termine de limpar a casa e vá pintar as unhas, alisar os cabelos e me preparar para uma virada de ano inesquecível (sim, porque passar em casa vendo show da virada, é impossível de se esquecer!) resolvi tomar vergonha na cara novamente e assim, cá estou!
O ano praticamente já acabou. Agora estamos às vésperas de 2011. Não sei se todos têm o mesmo problema que eu (em começar algo), mas devido às circunstâncias, espero que todos tenham um bom início de ano. Estou desejando que o início seja bom, porque sei que o resto dele é fácil de consertar, afinal temos mais de 300 dias para fazer isso... Nossa! Muito tempo, hein?
Por isso trago aqui uma poesia que há tempos (já que estamos falando nele) escrevi e que de certa forma, vai fazer esse post ficar maior... Um cheiro e até 2011!
Tempo Dissolúvel
Tudo tem seu tempo.
Todo tempo tem um tudo de todos...
As épocas vão e vêem,
Como os caminhos de um velho trem.
Saudade já não mora entre os verdes pastos da solidão.
Ela se estica em todas as fases da vida.
Nobre sentimento...
Esquecido em relacionamentos.
Só lembrado em afastamentos.
E suportado em alegres momentos.
A morte, sina de quem vive,
Persegue a quem ela resiste.
Na espreita de um deslize nos apunha-la, sem crise!
É a causa e a cura.
Fonte de água suja e pura,
Antônimo de luta é o amor,
Que na vida se faz lua...
Tudo na finitude
Tem um porquê,
Onde, quando e como...
Tempo de festejos e tombos.
A vida: dom divino,
Recheada de tristes destinos
Colorida com tons marinhos
É elaborada em mesclas de carinho.
O tempo...
... roda com o ponteiro
Reluz como um incêndio
Passa com o vento,
Às vezes em silêncio
Traz barulho, o tempo!
Não retorna o lamento
Nem adianta o tormento.
Já foi um moleque lento
Hoje, o senhor centro!
Entre passos turbulentos
É braço esquerdo de quem não tem tempo, o tempo!
Tudo é tempo.
Tudo passa...
... passa então o tempo.
Junto, passam todos...
... todos, de olho no tempo.