segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O que se Deseja a um Amigo




Olá meu povo!
Dessa vez fiz um post unindo a poesia e a tecnologia.
O vídeo acima é a junção das imagens e palavras que fiz pensando na amizade. O texto e a edição são de minha autoria. E a voz também pertence a mim... hehehe. Para quem quiser acompanhar, o texto do vídeo está logo abaixo.

O que se Deseja a um Amigo

O foda da amizade é quando não há o outro para a troca de feedbacks.
Você constrói junto com aquele ser denominado colega ou conhecido um muro cheio de tijolinhos coloridos, uns maiores, outros menores e quando dá por si o muro já fechou o quintal inteiro, virou uma parede, uma sala, um quarto, uma cozinha, um banheiro, uma casa completa.
Daí, não é mais um conhecido.
É o seu amigo.
Mas às vezes essa casa se torna vazia, porque o amigo ganhou asas maiores e está a fim de dar uns vôos por aí.
E o que se deseja a esse amigo apesar da dor no coração que fica criando um nó na garganta e salpicando umas gotinhas de água nos olhos?
Sorte. Sabedoria, paciência e juízo.
A amizade continua, porque afinal não é uma morte. E mesmo que fosse, continuaria, porque amizade verdadeira nunca morre.
Morrem se os amigos.
Fica-se a amizade.
Como naquele ditado:
Vão se os anéis
Ficam os dedos.
Uma grande parcela da população procura ser amiga daqueles que lhe fazem bem, que não as contradizem, não as ignoram, não as magoam, não as deixam pensativas nos atos que cometeram.
Mas amigo que é amigo quer mais que o outro cresça.
Que o outro pare de dar foras.
Que a outra pare de ser avoada.
Que o outro não gaste tanto.
Que a outra conheça carinhas mais novos, sem idades para ser seu avô.
Que o outro no hotel pare de andar pelado.
Que a outra seja menos egoísta.
Que o outro largue o cigarro.

E que o mundo encha cada vez mais de amigos estranhos e eloqüentes!

Um beijo amigos!
E quer saber?
Nunca deixem de ser quem são só porque essa amiga aqui resolveu dar palpites demais...

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Como saber quando é amor? (filosofia de domingo)



Como a gente sabe quando é amor?
Como a gente sabe quando é verdadeiro?

Como sabemos que quem nos fala “eu te amo” tem certeza de que é amor?

Ando perguntando para os besouros, os pernilongos, as lagartixas, mas eles não falam a minha língua. Será que amam? Será que sabem que é amor o que sentem por seus companheiros? Será que é amor?

O que Lennon queria dizer com “You
 Need
            Is
                Love”?

Que porra é essa que ele diz que precisamos???

Dúvidas que passam pela cabeça de qualquer um que esteja tentando fazer algo de bom na vida.

Amar...

Ser amado...

Bem que eu queria ser um anjo agora só para voar no meio dos seus sonhos e descobrir como é o amor para você.

Melancólico?
Não. Só experiência científica.

Saber o que os outros pensam é uma das coisas que estão na lista de desejos de todas as pessoas. Quase todas, pelo menos.
Bem, minha inspiração fugiu como as lagartixas, só que nem o rabo deixou para me ajudar. Então, boa noite a todos! Beijos e que o amor aconteça para todos nós um dia...

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Vida, estômago, rock e tripas de tartarugas

O ato de querermos sempre mais e mais vem de onde será?
Quando ouvimos uma música e logo nos identificamos com ela, não sossegamos enquanto não enjoamos de ouvi-la. É como se usássemos sempre a mesma camisa. Até que se esgarça o último fio de linha existente da pobre coitada.
Ou quando não nos damos por satisfeitos enquanto não vemos as migalhas restantes do que um dia foi um bolo delicioso.
É.
É assim a vida.
Queremos sempre mais e mais.

Falando em ouvir música, as de hoje em dia estão cada vez mais descartáveis. O que é aquele troço de rebolation, créu, melancia, cotovelo, pé na cova, saco de lesma, macarrão de rato, e o inferno a quatro...?
Fico com medo.

Meu estômago mais ainda.

Não que eu numa hora dessas em que a gente fica distraída, sem ter nada para fazer não cometa um pequeno deslize de ouvir umas e outras sandices dessas. E o pior que suas melodias são tão previsíveis que logo sua mente começa a decorar a bendita da letra e quando você vê já está balbuciando a canção inteira.

É no serviço.
No elevador.
Na sala de aula.
No saguão do hotel.
Na recepção do dentista.
No penhasco mais alto.
No fundo do mar.
No inferno.
Na rádio.
No céu.

Em todos os lugares.

Fico pensando... Quando o rock era mania nacional na década de 80, o que esse pessoal fazia? Sim, porque eles deviam sofrer a beça como a gente sofre atualmente.
Mudar a estação da rádio não adiantava muito.
Será que eles mudavam de país? O que eles faziam??? Poxa. Eles bem que podiam dar-nos a dica. Será que usavam somente pelotas de algodão no ouvido? Não ajuda muito quando o som do vizinho é super-hiper-mega-ultra-power-plus-advanced mais potente do que seus meros algodõezinhos...
É. Acho que mudar de país é uma opção ainda relevante.

Não estou sendo preconceituosa. Jamais. Até porque preconceito é um pré-conceito que você tem antes de conhecer algo com mais afinco.
Eu já conheço e sei que não é bom para mim. Para quem gosta é. Assim como o meu gosto também não é bom para a grande parcela de pessoas existentes no mundo.

Putz. Nem durmo pensando nisso...

Ha ha ha. Um pouco de sarcasmo para alegrar a noite.

Mas voltando aos quereres dos seres humanos, eles (os humanos) querem acabar o planeta. Isso todos nós já sabemos. Mas será que quem quer salva-lo sabe disso? Porque se souberem com certeza vão ver que essa luta é em vão. Vejamos: eu luto para salvar nem que seja a picanha do boi... E lá no Japão eles estão comendo até as tripas das tartarugas. Não é injusto? Eu faço a minha parte. Pequenina, ingênua, solitária. Mas é a minha parte. E eles caçam aos montes! Aos montes! Tem noção disso? É muito.
É muito para meu cérebro cansado.

É uma luta em vão.

Mas antes morrer heroicamente na guerra lutando, do que covardemente numa sala de jantar comendo bife a milanesa!

Inté.