segunda-feira, 16 de maio de 2016

4ª mensagem aberta ao progenitor do meu filho



G., só para que conste entre os registros, caso eu ainda não tenha deixado claro o suficiente, você é um covarde.

Covarde. Covardão.

Preferiu desistir, a lutar.

Preferiu cair fora, a ajudar.

Sua dívida será cobrada pela vida, esquerdo-macho. Espero que entenda. Tudo o que a gente planta, a gente colhe. 

Sem mais,

M. 

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Filho, filho meu... existe alguém mais frouxa do que eu?




Deve existir. Mas saiba que eu tenho lutado para ser firme. Inteira.

Serei.

Seremos.

Sereia de mar há de sermos...

domingo, 1 de maio de 2016

Carta de agradecimento (e aberta) para você, L.




Sei que é estranho. Mas saber que você gosta de mim não significa “alívio”...
Me sinto sem ação.

Não que eu não goste de você... Eu só não sei administrar essa situação.
Você está na minha vida, nessa fase difícil, tentando de certa forma me ajudar.
Coisa linda de se ver...

Mas como posso eu, essa pessoa confusa que sou, te amar com profundidade, com nobreza, se não consigo sair dessa bolha chamada “término de relacionamento recente” em que G. me colocou?
Como sabemos, esse ciclo todo começou com você. Você foi o responsável pela rebeldia de “Ana Clara”. Foi responsável também pela luta em que ela se colocou por um novo amor.
Ela se renovou, pensou em ser melhor, em querer o melhor. Conheceu novos carinhas, beijou, se entregou e agora, caiu novamente na fossa.

Sabe?
Ciclo doido esse.
Não que eu não tenha segurança na gente, L. Não tenho segurança em você. Você não nos assumiu, não saiu comigo de mãos dadas por aí, como G. saiu. Foi um idiota, e sabe disso.
Mas como idiota que foi, até que é surpreendente ver você aqui ainda. Me dizendo coisas como me disse hoje...




E é por isso que eu lhe agradeço. Agradeço por ser esse carinha que me diz coisinhas bonitinhas sem querer.

E não era bem isso o que imaginei para essa nossa carta... nossa primeira. Mas foi o que consegui escrever, por enquanto.

Espero que me desculpe um dia, o print que postei aqui. :)

M.




3ª mensagem aberta ao projenitor do meu filho


Espero que você esteja orando. Espero que esteja pedindo perdão desde já.

Porque eu tenho feito isso... pelo pequeno. 

Ele há de ser grande, nobre, feliz. Não há de passar por cima dos outros para obter sua felicidade. Há de dar um passo de cada vez. 

Por que qual é o gosto de uma felicidade obtida as pressas? Numa viagem de fim de semana a Curitiba? Com postagens e mais postagens de pura "melação"? 

Acho que é efêmera demais, não é? Passa logo...


De repente, sua sogra tão fofa, que lhe promete até bolo de cenoura, está brigando com você por conta de uma carteira de habilitação vencida.

De repente, seu amigo do curso, que se diz tão intelectual, está sendo exposto e julgado pelos pais por ser gay. 

Por que será? Por que de repente, vem essa onda de coisas ruins na sua vida e na de seus próximos? 

Pense. É como naquele filme Premonição... Há uma escala de ondas negativas a quem joga a pedra no lago. Você jogou. Não pensou em mim no dia 5 de janeiro. Terminou, sem nem me dar uma chance de mudança, uma chance de ser melhor. Me julgou academicista, elitista, e nem lembro mais o que. Não pensou que eu poderia ter sentimentos nobres, que eu poderia sofrer também. 

Ótimo. Sofra você agora. Sofram eles também, que te apoiaram nesse romance novo. Que me julgaram também. 

Esquerdo-machos. Falsas feministas. Hipocrisia reina por aí. 

Espero que esteja orando desde já, G... Espero que esteja pedindo perdão. 

Porque não serei eu a ter pena de você. De vocês.

Mas não sou eu que cobro. Não tenho esse poder. É a vida. 

Sem mais, 

M.