Sei que é estranho. Mas saber que você gosta de mim
não significa “alívio”...
Me sinto sem ação.
Não que eu não goste de você... Eu só não sei
administrar essa situação.
Você está na minha vida, nessa fase difícil,
tentando de certa forma me ajudar.
Coisa linda de se ver...
Mas como posso eu, essa pessoa confusa que sou, te
amar com profundidade, com nobreza, se não consigo sair dessa bolha chamada “término
de relacionamento recente” em que G. me colocou?
Como sabemos, esse ciclo todo começou com você. Você
foi o responsável pela rebeldia de “Ana Clara”. Foi responsável também pela
luta em que ela se colocou por um novo amor.
Ela se renovou, pensou em ser melhor, em querer o
melhor. Conheceu novos carinhas, beijou, se entregou e agora, caiu novamente na
fossa.
Sabe?
Ciclo doido esse.
Não que eu não tenha segurança na gente, L. Não
tenho segurança em você. Você não nos assumiu, não saiu comigo de mãos dadas
por aí, como G. saiu. Foi um idiota, e sabe disso.
Mas como idiota que foi, até que é surpreendente ver
você aqui ainda. Me dizendo coisas como me disse hoje...
E é por isso que eu lhe agradeço. Agradeço por ser
esse carinha que me diz coisinhas bonitinhas sem querer.
E não era bem isso o que imaginei para essa nossa
carta... nossa primeira. Mas foi o que consegui escrever, por enquanto.
Espero que me desculpe um dia, o print que postei aqui. :)
M.
Talvez você pense que eu vim parar aqui por acaso, mas na verdade eu tenho esse link salvo, afinal isto é algo que me trás boas memórias, me remete a fatos, a situações, as suas chatices gramaticais, ao teu cabelo todo cheio de identidade e vontade própria, aos teus beijos, aos teus sorrisos, aos teus "porques" e "entãos" e isso tudo me faz absurdamente feliz.
ResponderExcluirObrigado por tudo, M.
ps1, o G. é um amor <3
ps2, me chama no whats!