Ana Clara ontem, pôs em
teste o carinha que diz que a ama. E o carinha que diz que a ama, não deu a
resposta certa.
Ana Clara seguiu para a
próxima pergunta. Para o próximo carinha.
Ana Clara sabe já
entender que para que algo dê certo, como um romance, por exemplo, ambos
precisam estar envolvidos. Já sabe perceber que quando o cara (que diz que a ‘ama’)
não a chama pra sair, e é ela que acaba por fazer o tal convite, e a resposta é
“até que eu iria, mas e o desânimo?”, é porque há algo errado.
Ana Clara não é burra.
É dona de si. De suas escolhas. De seu corpo. De seu prazer.
Dizer que ama Ana
Clara, e não ter ânimo para vê-la, é algo realmente muito estúpido. No mínimo,
contraditório. Coitado então, de quem acredita em suas próprias mentiras. E
chora depois, por ver que só fez merda, e sempre irá fazer, porque não sabe
valorizar o que têm nas mãos. Quem tem nas mãos.
Mas Ana Clara está
realizada. Não se importa se valorizou ou deixou de valorizar. Ana Clara
escreve sua própria história. Com a caneta que quer, no papel que quer. E quem
sabe, escreva a de outros também...
Ana Clara não tem medo
da vida. Não tem medo de assumir suas preferências, seus gostos, de assumir quem
gosta.
Ana Clara disse uma
frase cliché à sua amiga, outro dia: “quem não dá assistência, perde pra
concorrência”.
E Ana Clara se
transformou em tantas outras. Em tantas outras Biancas, em tantas outras
Carlas...
Em tantas outras
Marianas.
Ana Clara tem consciência e amor próprio, coisas contrárias a ideia de que certas pessoas tem dos outros.
ResponderExcluirQuando não sou eu, não sente.