quarta-feira, 22 de abril de 2015

Ana Clara...



Ana Clara ontem, pôs em teste o carinha que diz que a ama. E o carinha que diz que a ama, não deu a resposta certa.
Ana Clara seguiu para a próxima pergunta. Para o próximo carinha.

Ana Clara sabe já entender que para que algo dê certo, como um romance, por exemplo, ambos precisam estar envolvidos. Já sabe perceber que quando o cara (que diz que a ‘ama’) não a chama pra sair, e é ela que acaba por fazer o tal convite, e a resposta é “até que eu iria, mas e o desânimo?”, é porque há algo errado.

Ana Clara não é burra. É dona de si. De suas escolhas. De seu corpo. De seu prazer.

Dizer que ama Ana Clara, e não ter ânimo para vê-la, é algo realmente muito estúpido. No mínimo, contraditório. Coitado então, de quem acredita em suas próprias mentiras. E chora depois, por ver que só fez merda, e sempre irá fazer, porque não sabe valorizar o que têm nas mãos. Quem tem nas mãos.

Mas Ana Clara está realizada. Não se importa se valorizou ou deixou de valorizar. Ana Clara escreve sua própria história. Com a caneta que quer, no papel que quer. E quem sabe, escreva a de outros também...

Ana Clara não tem medo da vida. Não tem medo de assumir suas preferências, seus gostos, de assumir quem gosta.
Ana Clara disse uma frase cliché à sua amiga, outro dia: “quem não dá assistência, perde pra concorrência”.
E Ana Clara se transformou em tantas outras. Em tantas outras Biancas, em tantas outras Carlas...


Em tantas outras Marianas. 


Um comentário:

  1. Ana Clara tem consciência e amor próprio, coisas contrárias a ideia de que certas pessoas tem dos outros.
    Quando não sou eu, não sente.

    ResponderExcluir

Fala meu povo!