Boom
Boom Boom!
Uma música dance faz com que me anime
nesse dia chuvoso. Mas o dia já é noite, e a noite já está acabando.
De manhã pensei em começar com uma frase
assim: somos seres aprisionados.
Mas agora vejo que não tem sentido.
Somos prisioneiros daquilo que temos medo. Logo, ao pararmos de ter medo,
deixamos de ser prisioneiros.
Isso tudo porque meu pé amanheceu com
uma dor extraordinária. Acho que em dia de curativo ele já amanhece tenso.
Porque tudo ao redor dele é tenso.
Ouço agora timbalada! Ô vontade de sair
pulando por aí...
E esse pé hein? Tiro p/ pular ou pulo
com ele?
Tive uns feedbacks bons em relação à
monografia. Disseram que parece que só agora me achei dentro do trabalho.
E realmente. Sinto-me mais pertencida à
ele.
O texto é maravilhoso. Escrever é
fantástico. Pelo menos, eu sinto isso. É verdadeiro. Amo as palavras, amo o que
posso fazer com elas. Juntas ou separadas, elas são o que são!
Signos.
Com palavras podemos escrever uma letra
de canção, de paródia, crônica, artigo, teatro, lista de compras, frase de
caminhão, de banheiro, de facebook.
Tudo com palavras torna-se mais fácil
de ser entendido. A não ser quando elas mesmas fazem parte de um enigma. Aí não
tem jeito! Temos que decifrar o que está por trás delas.
A matemática não existe sem elas.
A carteira de identidade também não.
Receita de médico muito menos.
Que dirá a religião!
Somos todos reféns do que uma palavra
pode fazer conosco.
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Fala meu povo!