Decidi que quero mais da minha vida. Decidi que vou escrever uns continhos aqui, umas poesias ali e assim por diante.
Por enquanto começarei com esse texto, que ainda não sei bem aonde encaixá-lo na literatura... hunpf...
Mas, espero que degustem sem moderação!
A prática
Quando pensava na vida no alto dos meus 15 anos, pensava no quanto a mocinha era trouxa em ficar com o mocinho. O vilão era tão mais galante, poderoso e... lindo, que mocinho nenhum valia a pena.
Eu não sabia, mas estava desenvolvendo meu lado esperto naquela época. A partir daí, a praticidade se tornou parte de mim. Eu era prática em tudo.
Se a conta dava 29, eu dava 30 e ficava por isso mesmo, sem troco. Se não havia sorvete de baunilha, me dava de creme que já estava ótimo. Se o namorado não queria sair comigo naquela noite já o mandava catar coquinhos e ligava para minhas amigas para sairmos juntas.
O problema foi quando me dei conta de que estava vendo mais plantão de notícias do que seriados.
Percebi que estava ficando velha, sem dinheiro, sem namorado e não estava fazendo as coisas de que gostava. Ser prática havia me enrijecido.
Dizem que velho fazendo coisas de jovens se tornam ridículos... Daí passei de jovem, bonita e despojada para velha, feia e ridícula.
Ops! Velha, feia, ridícula e feliz.
Velha, feia e ridícula? Te enxerga mulher! És jovem, linda e esperta. Tens direito de fazer tantas coisas ainda...tu é que não te permites. Se te permitires, verá o quanto ainda pode fazer.
ResponderExcluirUm beijão!