segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Sinto que sou uma abelha bem maior!

Olha como a chuva cai
E molha a folha aqui na telha
Faz um som assim
Um barulhinho bom
(trecho de “Chuva no Brejo” de Morais Moreira, intéprete Marisa Monte)

Não sei ao certo o que corrompe as pessoas. Se são os plocs plocs de seus sapatos ou os tic tac’s de seus relógios, que no ritmo frenético do pulsar da vida esquecem-se de desperta-los para a hora do abraço.
Às vezes o beeinnhh da campainha nos traz boas notícias, mas outras o tum tum do coração precisa ser mais forte para agüentar o baque das más.
Às vezes os slips shuis das chaves na ignição parecem ser bem mais complicados de conseguir quando se está ansioso de mais para ver alguém.
Ou às vezes o vrummm do carro desse alguém parece nunca ter começo na dobra da esquina.
Não sei ao certo o que conserta as pessoas. Se é o plac plac das palmas ou o úúúhhhh das vaias, que no anseio da vitória ou na vergonha da derrota definem as máscaras de cada um.
Mas sei que de todo o zum zum que meus sonhos já ouviram, o seu assobiar é o que mais me distrai...
 
Um psiuuuuu a todos e até breve!

Um comentário:

  1. Que show de onomatopéias hein, benzadeus!

    Muito legal reparar como cada som nos disperta algo diferente, como cada barulho nos remete a algo muito maior e só nosso. Sacada esperta ter reparado isso, parabéns!

    Beijão!

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