sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Morte à Tragédia

“Mas nos deram espelhos e vimos um mundo doente...”
(Renato Russo em Índios)


Vendo o caos que se tornaram as cidades do Rio de Janeiro nesses últimos dias, me pergunto o que torna uma pessoa com mais sorte do que outra?
Se quem morava em casa de construção boa também sofreu danos tanto quanto quem morava em encosta, o que nos dá certeza então de que estamos seguros nessa vida?

Tantos sonhos enlameados ladeira a baixo.
Tantos braços ficaram sem abraços.
Tantas despedidas sem acenos.
Tantas feridas em corpos pequenos.

O que será dessa Terra, meu Pai?
Porque ainda temos a estrutura fragmentada de nossos acertos? Nunca parece ser o que é. E de caquinhos em caquinhos a gente cola o país...
 Vou parando por aqui. Não tenho mais o que comentar a esse respeito.

Um comentário:

  1. Não cabe a nós julgar o que merecemos ou não, pois merecendo, nunca admitiríamos.

    E quanto a estar seguro, não se sabe ao certo...essa é uma das muitas questões sem resposta.

    O que não podemos é, por fim, achar que tudo que nos acontece é castigo, vingança. O que nos ocorre é sempre incompreendido a princípio. Podendo posteriormente ter seu motivo revelado ou nunca descoberto. Só o que nos resta é confiar e tentar compreender pois coisas estranhas acontecem por motivos mais estranhos ainda, com intuito de nos mover para a direção correta. E agradecer pois, pode crer, tudo poderia ter sido pior.

    Beijão!

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Fala meu povo!