Você quer uma bicicleta.
Você planeja, faz orçamento, escolhe marca, e depois de 2
anos compra a melhor de todas.
E então, na primeira vez que sai com ela, virando a esquina,
se vê diante da maior inconveniência de todas: a sua morte.
Ele podia estar atrasado para o trabalho, para o parto do
filho, fugindo da polícia, alcoolizado, drogado, ou, simplesmente, quis
ultrapassar o vermelho para não perder tempo. Mas, então, ele passa de cidadão
comum para seu assassino.
O que mais seria inconveniente?
O semáforo não estar fechado para você?
A bicicleta não ter vindo um dia antes?
O destino?
Então, qual é afinal, o sentido da porra do destino?
Pensemos a respeito, apenas isso.
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