(Crédito imagem: http://moisesportovelho.blogspot.com.br/2009/11/folha-ao-vento-imagens-do-passado-1.html) |
As flores morrem
quando deixamos de dar substratos.
Quando deixamos de
rega-la.
Morrem quando não
possuem espaços.
Morrem quando
deixamos de poda-la.
Mas os matos
sobrevivem a sol e lua.
A sol e chuva.
A cada dia que passa,
lá estão.
Lembrando que, o que
os salvam é a aspereza.
Lembrando que só
precisam de um chão.
Lembrando que, o que
enfraquece a flor é a delicadeza.
Bota água nessa terra
para ver o que lhe espera.
Bota água nessa vida
para ver a alegria.
Bota água nesse jarro
de flor,
E a deixas exalar o
amor.
Plante raiz nesses
olhos.
Respire sobremesas
com eles fechados.
Diga amém aos seus
poros.
Se misture com o que
é molhado.
Delicie-se com
línguas.
Enterre-se com problemas.
Cavouque por entre
ilhas.
Namore com poemas.
Floresça com poemas.
Jogue cinzas ao
vento.
Ressinta-se com o
tempo.
Não encare só os
medos.
Não viva só por
credos.
Não evite o tédio.
Plante raiz nessas
curvas.
Plante curvas nessa
raiz.
Plante raios de sol e
gotas de chuva.
Plante lua nesse
lugar feliz.
Luar, doce luar.
Lar, doce lar.
Revolva a areia
cavada na pele.
Devolva os acertos
desse teste.
Retira o pó dessas
veias.
Ilumina o pulsar
dessa canseira.
Seja bicho,
Seja tribo.
Ouça zumbidos.
Distribua abrigos.
Do mato, retire a
fortaleza.
Mas sem muita frieza.
Da flor, sugue a
delicadeza.
Mas sem tanta leveza.
Namore menos com
problemas.
Floresça mais com
poemas.
Nem passou muito e já vim aqui conferir... Está linda! Bela poesia!
ResponderExcluirParabéns, Mari! Eu sabia que recuperaria esse dom da criação novamente! kkk
Bjs
Nossa, você realmente gostou! rs
ResponderExcluirObrigada! Farei sempre mais, se Deus assim, permitir! =)
Por ora, querida Sarah: abraços!