quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Tantas Coisas





Respiro. Olho fixamente para o monitor.
Gostaria que não fosse preciso digitar neste momento.
Gostaria apenas de pensar e puft! Já estava escrito.
Passam tantas coisas na minha mente... Tantas coisas.

O meu refúgio é entre as palavras. Literalmente.

Meu coração está batendo forte ainda. Passei os últimos 30 minutos pensando nele. Nele e em Jesus.
Pensei no seu beijo, nos seus olhos, no seu sorriso. Não está fácil.

Por favor, caro leitor: respeite a minha dor.
Ela não é proveniente de um câncer, de um hematoma, de uma cirurgia.
Mas dói.
E é uma dor como outra qualquer, pois, na realidade, estou doente. Doente de paixão.

Pensei em tantas coisas.
Ouvi muitas coisas também. Muitas músicas.

Quis me imaginar no colo de Jesus. Ele me acolhia, me abraçava, me aconchegava em seu colo. Assim, me explicava que o amor supera tudo. O amor Dele para conosco, logicamente.

Tento ser rebelde. Não quero pensar na pessoa que gosto como alguém perfeito. Penso que assim, conseguirei ter raiva e esquece-lo de vez.
Mas sozinha aqui, em meu quarto, a lembrança mais uma vez me toma de repente e numa fração de segundos estou envolta a seus braços, aos seus abraços.

Você é lindo demais.

Queria que essa beleza fizesse morada somente em meus pensamentos. Que fosse apenas alucinação de minha parte. Eu sei que grande parte é. Mas a outra, é responsabilidade sua. Não me encantaria por uma pessoa tão facilmente assim, se ela não fosse realmente encantadora.
Estou ouvindo “Enya”. E adivinha? Ela está cantando uma canção de natal. Linda.

Uma paz imensa me invade agora. Vontade de flutuar.

Cadê a luz branca? Cadê a luz branca para me envolver mais uma vez? Levar-me até o Criador?

Neste momento o gato acaba de pular na cama. Ele está bem carente nos últimos dois dias. Acho que sente quando estou mal e fica por perto. Não está fácil também cuidar dele por esses tempos. Ele já tem 8 anos. Não tem alguns dentes, baba muito, e acaba ficando sujo por conta disso. Muito sujo.
Tenho tentado cuidar bem dele. Mas é complicado, sacrificante, exige muita paciência.
E quem me conhece, sabe: paciência não é uma virtude latente em mim.

Sinto-me cansada. Uma preguiça, um sono me invade agora. E também agora, o gato encosta nas minhas coxas. Quer se sentir protegido, de certo.
 Mas precisa escolher logo eu? Logo eu, que não sei nem me defender de carinhas que ouvem MPB?
Péssima escolha, não?!

Faz um tempo que me desliguei das redes sociais. Acho que 4 dias. É pouco, eu sei, mas, convenhamos, é um bom tempo para quem não desgrudava delas, não acham? Estou criando um recorde!

Pois bem. Neste exato momento expulsei o gato de minha cama. Uma coisa é querer carinho, outra é ficar se lambendo em cima da colcha limpa!
O que? Sou ruim? Em relação a animais, já faço a minha parte não os comendo. O resto que vier de mim, já é um lucro e tanto para eles.

Bom, ao som de “Era” vou me despedindo por aqui. O sono está bem forte. O desânimo também. E a depressão momentânea, então, ixi... Essa já alcançou o nível 100 hoje!

Abraços, fiquem bem fiéis leitores! =)


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