sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Incertezas






Sou capaz de morrer de tanta saudade.
Sou capaz de mergulhar profundamente neste poço de impossibilidades.
Sou capaz de vegetar nesta vida inútil, pensando apenas nas suas atividades.

Como esse gostar pode ser tão forte?
Quero gritar que um sentimento assim você não há de ver nem na morte.
Mas o equilíbrio é meu norte.
Se eu disser, você há de querer que eu prove.
E se você recusar, pode ser que meu coração a ser uma pedra, volte.

Estou desalentada.
Sinto-me abandonada.
Jogada.

Meu bem, não faça assim.
Não jogue tantas incertezas em cima de mim.
Diga-me... sim!

Eu lhe quero.
Eu lhe espero.

Mas, será que assim me quer, você?
Será que assim me espera, você?
Será que assim me deseja, você?

Sinto-me desalentada.
Estou jogada.
Abandonada.


2 comentários:

  1. Que poesia linda! Amei a imagem!

    Vc escreve bem, Mari, não pode parar. Estávamos conversando ainda sobre essa questão do "escrever" semana passada, lembra? É doloroso, e como é! Mas terapêutico, não?

    Seja feliz, querida. E não deixe seu coração se tornar uma pedra, ok?

    Bjs

    ResponderExcluir
  2. Obrigada, Sarah!

    Também gosto da imagem. Me faz lembrar alguém muito especial... Aliás, pessoa essa, que inspirou a poesia.

    Vou continuar escrevendo, sim, e prometo que vou fazer de tudo para meu coração nunca virar uma pedra, certo? =)

    Abraços!

    ResponderExcluir

Fala meu povo!